Por sob o tapete
Por cima do muro
Por sobre o horizonte
[da testa
Oblíquo,de esgueira
Ainda te persigo
Mesmo que a razão
Já não queira.
Em faces bifrontes
De espelhos convexos
Sem sombra ou reflexo
Te assusto.
Abotoe a blusa e o pudor
Enquanto outra água
Sacia essa sede
Sozinha.
(Lázaro Antonio)
**************************************************************************
Ante a lei da gravidade
Tens que dar baixa de tudo
No alvo da fatalidade
Ser veludo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Assim, leio a poética do Lázaro, como sugere o título: Poucas e novas. A imaginação livre; mas uma imaginação que, embora despida de clamores idealistas, ainda é a suprema faculdade humana da cognição, para recriar a desordem da experiência na ordem da estética.
Legal! Metáforas criativas!
Legal! Metáforas criativas!
Postar um comentário