sexta-feira, 2 de outubro de 2009

TERMÔMETRO

Depois que o contato expande
Que a pressão desliza em plumas
Expirar
Nossa fibra enlaça e pulsa
Faz-se efervescentemente
Como aspirina no copo
A crepitar.

Um comentário:

Socorro Martiniano disse...

A arte dos poetas.... Sobretudo fascinaram-me sempre os seus ideais (artísticos...) de automatismo absoluto, de pensamento puro, de imaginação sem quaisquer limitações, subconsciente. Tentei mesmo manter uma postura surrealista, durante um tempo, mas... percebi que tinha que me despojar de quase tudo e não fui capaz. Nem disso nem de ser pura, absolutamente, verdadeiramente livre da güidança do meu pensamento consciente. Amo a poesia na sua forma febril...Termômetro veio sob medida.